Eu estava meio sem assunto para postar aqui no blog esses dias e pedi ao meu marido para ele me dar alguma idéia e eu adorei a sugestão dele. Nos próximos pots vou falar sobre virtudes que eu sempre cito no blog e considero que ajudam muito as madrastas a viverem melhor: Paciência, tolerância, ponderação e boa vontade.
Vamos
começar com a mais necessária de todas -Paciência!
Segundo o site Origem da palavra, “paciência” se
origina de “Paz” que vem do Latim PAX, “paz”, de uma fonte
Indo-Europeia PAK-.
“Paciência”
vem do L. PATI, “agüentar, sofrer”, do Grego PATHE, “sentimento”.
Paciência, popularmente conhecida como a ciência da paz é
uma escolha constante a cada desafio. A cada dificuldade podemos escolher
enxergar essas situações com o olhar da inquietação ou da paciência.
Para conseguirmos ter paciência em alguns momentos temos
que exercitar essa virtude como numa academia, vencer a preguiça que muitas
vezes sentimos e exercitarmos mesmo, quanto mais exercitarmos mais fácil ela
irá fluir em nossas vidas.
Muitas vezes vamos desejar tê-la e não vamos conseguir
afinal de contas somos humanos e não temos sangue de barata, temos sentimentos
e nem sempre dá para ser totalmente racional. Porém quanto mais conseguirmos
nortear nossa decisões e escolhas com paciência, mais tranqüila e harmoniosa
nossa vida tende a ser. Tudo vai depender do momento em que você está vivendo. Em
alguns momentos precisamos de muita paciência e em outros nem tanta, porém toda
mulher que se relaciona com uma pessoa que trás um filho de um antigo
relacionamento precisa de muita paciência, isso é fato!
Na minha vida como madrasta exercito minha paciência
constantemente, tiveram 3 fases em que eu precisei muito mais da minha
paciência. A primeira foi durante o processo final da separação (assinatura dos
papeis) do meu marido com sua ex-esposa, pois tudo era novidade para nós, os
sentimentos nesta fase são muito doloridos e discrepantes pois por um lado você
tem seu namorado vivendo toda a carga emocional de um divorcio (que por mais
que ambos queiram se separar é sempre um momento no mínimo frustrante) e por
outro suas emoções de namorada apaixonada vendo seu amado se sentindo mal com
toda a situação e você não podendo fazer nada, só assistindo, pois esse momento
é só dele (não devemos interferir).
O segundo foi um pouco antes do meu casamento pois minha
sogra teve bastante dificuldade em aceitar o segundo casamento do filho, ela
nunca teve nada pessoal contra mim, mas a situação era difícil para ela. Foi
ótimo levar essa situação com bastante paciência e não guardar mágoa, pois hoje
nossa relação é muito boa.
O terceiro momento (esse um pouco mas extenso) foi quando
minha enteada tinha entre 2 e 4 anos. A criança nesta faixa etária demanda de
quem está próximo muita atenção, muita dedicação, muito amor e muitaaaaaaaaa
paciência, com a criança e com todo o universo que a cerca (mãe, pai, avós, amiginhos,
etc). Tivemos uma fase nesta idade em que
algumas noites que meu marido e a mãe dela estavam trabalhando e ela
ficava comigo, nesta fase ela chorava muito pra dormir o que me fazia ter que
ter muita paciência para acalmá-la e fazer dormir.
Na maioria das vezes quando percebo que minha paciência
está acabando tendo me colocar no lugar da outra pessoa e perceber suas
dificuldades, na maioria das vezes dá certo (ok, na TPM eu tenho mais
dificuldade, rsss).
Muitas vezes ser paciente é anular seu ego, é entender o
tempo do outro, é sair de cena quando necessário, contar até 1000 diante das provocações
e folgas, enfim pra mim ser paciente é uma escolha que quando muito praticada vai
se transformando numa virtude.
Algumas madrastas tem que ter doses cavalares de paciência
principalmente quando encontram pela frente enteados resistentes,
namorados/maridos sem pulso firme, ex mulher folgada e controladora,
resistência por parte da família do namorado/marido.
Respire fundo, quantas vezes for necessário e paciência!
Beijo e até semana que vem.
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