Na grande maioria das vezes, para temos um relacionamento
saudável com a mãe de nossos enteados precisamos de uma distância de segurança.
Aquela que preserva a intimidade, que previne a inveja, que não expõe a auto
estima do outro e que mantém a relação segura.
Na relação entre você e a ex-mulher do seu companheiro,
por mais saudável que ela seja é prudente que se mantenha essa distância. Ela
previne várias situações desnecessárias e embaraçosas.
A relação entre a “atual” e a “ex-mulher” não nasceu para
ser de melhores amigas. Acho muito legal e maduro quando se constrói uma relação
de respeito, cordialidade, gentileza... que ela ocasionalmente freqüente sua
casa, que vocês façam festa de aniversário em comum para os filhos, tudo isso é
muito legal e saudável, porém existe um limite de intimidade que é importante
preservar e não ultrapassar.
No meu caso, algumas vezes, precisei e ocasionalmente
ainda preciso me posicionar com relação a esses limite, o da distancia saudável.
É chato ter que fazer isso?! É! Porém para a segurança
dessa relação, por vezes se faz necessário. Assim como a mãe dos enteados por
vezes tem que se posicionar também quando a madrasta passa dos limites.
Sendo feito com bom senso e cordialidade, delimitar esses
espaços é uma atitude madura e que vai refletir de forma positiva junto os
enteados no futuro, pois a parte da intimidade deles com a mãe ficará
preservada também.
Eu entendo que boa parte da responsabilidade de definir
limites de segurança é do pai, que desde a separação tem que deixar clara sua
postura junto a sua ex-mulher.
Muitas vezes, principalmente no começo do relacionamento,
nos sentimos incomodadas (e até irritadas) com antigos hábitos do casal ou da
ex-mulher com relação ao seu ex-companheiro, ou mesmo dela com relação as crianças.
Acredito que faz parte desta “distância segura” nesta fase do relacionamento segurar a onda e não enfrentar, não provocar,
não ser irônica. Nessa fase, quanto menos confronto melhor será para construir
esses espaços!
Nossos mundos já tem que conviver harmonicamente ao redor
das crianças, estreitar ainda mais essa intimidade pode gerar mal entendidos,
inveja, ciúmes, mágoa... sentimentos ruins e desnecessários que podemos evitar.
Penso que essa relação tem que ser educada, cordial,
respeitosa e colaborativa, porém, sem intimidades, confissões, aconselhamentos
ou coisas do tipo.
Grande abraço e até semana que vem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário