Pessoal, Janeiro vou fazer 2 posts. Estou preparando novos
temas com convidados para nosso blog em 2015.
Faz tempo que eu queria escrever esse post e dei uma
enrolada.
Decidi escrevê-lo agora depois de receber a noticia que a
mãe de uma amiguinha da minha enteada havia falecido, tão jovem, mais jovem que
eu. Deixou 2 filhos. Pensei nesse pai e na relação que ele passaria a ter com
essa nova realidade.
Pensando no assunto pra escrever esse post me lembrei da
história de uma amiga minha e sua irmã. Quando ela soube que eu tinha o blog,
me contou que a mãe dela tinha morrido quando ela tinha 08 anos (mesma idade
que a amiguinha da minha enteada tem) e com o tempo seu pai arrumou uma nova
companheira, que foi uma péssima madrasta. A nova companheira do pai delas
tinha expectativas muito altas com relação ao casamento, filhos (dela) e era
ciumenta. Essa madrasta mandou a minha amiga e sua irmã para o colégio interno
durante a adolescência. O reflexo disso ?! Ambas fizeram faculdade em outros
países e hoje constroem sua família longe de sua terra natal (onde mora o pai ,
madrasta e irmãs). Quando essa madrasta finalmente conseguiu engravidar e ter suas
filhas (gêmeas) se arrependeu da atitude que teve com as meninas e pediu perdão para ambas, mas o
tempo não voltou atrás por conta disso.
Lembrei também da história de um grande amigo. Ele tinha
um filho, conheceu uma garota que tinha um filho também, eles se apaixonaram,
casaram e tiveram mais dois filhos deles (4 filhos no total). De uma forma estúpida e inesperada, sua
companheira veio a falecer e ele ficou sozinho com os quatro filhos. O tempo
passou e ele conheceu uma garota que além de linda e jovem é muitoooo corajosa
(na minha opinião). Eles se apaixonaram e ela da forma mais sábia e delicada
assumiu a trupe dele, não como mãe pois esse lugar é insubstituível, mas como
uma companheira prestativa, amorosa, amiga, fiel e presente.
Crianças que perderam suas mães naturalmente tem uma
expectativa alta com relação ao afeto, respeito e tolerância dessa nova
companheira do pai. Escolher se relacionar com uma pessoa que viveu uma perda
tão grande e com as crianças que viveram essa tragédia em suas vidas requer
muito cuidado, atenção, respeito e delicadeza ...
Como eu já disse em posts anteriores ninguém é obrigada a
se casar com uma pessoas nessas condições. Hoje em dia só entra num relacionamento
assim quem acha que consegue lidar com esse tipo de situação, quem acredita que
consegue “bancar esse pacote”.
A madrasta das minhas amigas não teve esse bom senso e
marcou negativamente para sempre a vida de 2 pessoas que ela conheceu criança e
que hoje são adultas que ainda trazem em suas vidas as marcas da atitude
imatura dela.
Por isso caros leitores, vamos ser cada vez mais
responsáveis em nossas atitudes de forma que elas venham preservar nossas
crianças de hoje, e adultos de amanhã.
Beijo e até semana que vem.
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