terça-feira, 15 de julho de 2014

Oito erros que uma Madrasta nunca deve cometer.

1. Falar mal da mãe do enteado.
Não devemos falar mal da mãe de nossos enteados porque isso machuca eles. A maioria das pessoas não gosta de ouvir falar mal da sua mãe ou do seu pai, e principalmente vindo da madrasta. Nós madrastas entramos na vida desses enteados sem ser escolhida por eles e ofender a mãe deles, por mais que achemos que ela mereça, é uma atitude violenta para uma criança.

2. Aceitar a provocação das mães que usam a criança para atingir a mulher atual.
Algumas mães usam seus filhos para provocar as madrastas. Por mais raiva que você sinta nunca desconte nas crianças, elas estão sendo usadas e não é nada legal ver seus sentimentos num jogo de ping-pong entre mãe e madrasta.
Não entrar em conflito neutraliza a atitude negativa da mãe.

3. Tentar ser melhor que a mãe das crianças .
Se comparar com a mãe e tentar ficar enaltecendo que é melhor que ela coloca as crianças em uma situação embaraçosa. Esse tipo de atitude pode acarretar uma reação de afastamento por parte do enteado.
É um sinal nítido de insegurança por parte da madrasta.
Você tem seu espaço e não precisa se comparar com a mãe do enteado (nem com a ex mulher do seu marido). Confie no seu taco e faça seu melhor pelo seu enteado por prazer de fazer o bem e deixe pra lá essa bobagem de ficar se comparando.

4. Manter uma rotina à parte nos finais de semana que estiver com a criança.
Quando você escolhe não participar da rotina da relação entre seu marido e seu enteado deixa de construir uma parte importante dessa relação: a intimidade que uma família precisa ter. E ela só vem através do convívio. Esse tipo de atitude também é decepcionante para seu marido e negativa para seu enteado.

5. Medir forças com o enteado.
Muitas vezes é bem difícil não medir forçar com os enteados, principalmente na adolescência onde eles estão com os sentimentos a flor da pele e tendem a desafiar a tudo e a todos. Nessa hora é fundamental ter maturidade e entender que cada um tem seu espaço, e na adolescência espaço é assunto sério. Em momentos de crise coloque o pai como intermediador.
Quando o enteado desafia a madrasta a pessoa mais conveniente para intervir é o pai.

6. Exigir ser amada pela criança.
Amor não se exige, se conquista. Cuidado para não cair na armadilha de querer ser a “segunda mãe”, isso não existe, como já falei no post “Não é a mamãe”. A madrasta não é e nunca será mãe de seus enteados, e querer ocupar esse lugar só vai trazer frustração.


7. Impor novas regras e não respeitar o espaço dos pais.
Temos que estar atentas de que a maioria das decisões com relação ao enteado na nossa casa tem que ser comunicada ao enteado pelo pai. Não adianta chegar impondo a uma criança para que saia do vídeo game depois de jogar por 2 horas se o pai deixou ela continuar. Nesse caso, quando impor regras for um assunto importante, é melhor que se for decidida entre pai e mãe (do enteado) ou você e seu marido. Quando for tomada entre vocês, ele comunica a decisão tomada para o filho.

8. Sentir ciúmes da relação que a criança tem com os pais
A relação entre filhos e pais é única, não adianta ficar comparando e sofrer querendo que o enteado sinta por você o mesmo sentimento que pela mãe e pai, porque você ama ele como se fosse seu filho. Se você ama ele como um filho, ame porque ele te cativou e não espere e nem exija dele que a reciprocidade seja exatamente igual, cada um tem a sua forma e seu jeito de amar. Amor de madrasta e enteado é diferente de amor de pai e mãe!
Você pode (e deve) construir seu espaço, receber muito amor e respeito e ter uma relação harmônica com seu enteado, mas, igual a mãe e pai nunca será!

Beijo e até semana que vem.


OBS: Me mandem sugestões de pauta, sobre qual assunto vocês gostariam de ver por aqui.

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