Outro dia
fui buscar minha enteada no colégio e peguei um taxi, quando eu falei para o
motorista que estava com pressa pra pegá-la no colégio, ele me olhou como
se eu tivesse dito que iria seqüestrá-la.
Ele me
perguntou se eu gostava dela mesmo ou se eu era mais uma “falsa”, em
seguida citou o crime do garoto Bernardo que aconteceu no Rio Grande do Sul, e
me contou mais um monte de coisas tristes que ele tinha vivido com sua
madrasta.
Eu falei que
gostava mesmo dela e que tinha um blog para incentivar as pessoas a se
relacionarem melhor, então ele me deu a sugestão de fazer um post com esse
tema.
Na época dos
Nardoni, eu passei por algumas situações de preconceito quando falava que era
madrasta.
Eu acho que
esse tipo de crime não tem relação com o fato da pessoa ser ou não madrasta,
isso é mito. Crimes são cometidos por pessoas com qualquer grau de parentesco,
pai, mãe, filhos, irmãos...
Quem mata
uma pessoa tem sérios problemas de afetividade, é uma pessoa notoriamente
doente e que provavelmente vinha de uma relação desequilibrada de
co-dependência com outra pessoa doente.
Acho que os
crimes que envolvem madrastas repercutem de uma forma mais pesada na
sociedade pelo estigma criado pelos contos de fadas.
Com o blog
tenho entrado em contato com várias histórias de relações de amor, respeito e
admiração. O que prova que as famílias estão mudando e cada vez mais aceitando
essa companheira do pai como integrante.
Sinto muita
pena das crianças que são obrigadas a conviver com esse tipo de gente (mesmo
sendo seu pai ou mãe). Hoje em dia as crianças podem e devem denunciar caso se
sintam em perigo ou estejam sendo maltratadas ou até abusadas sexualmente, o
número de telefone para denuncias de maus tratos em todo o pais é
o 100.
#disque100
#euprotejo
#disque100
#euprotejo
Na minha
opinião, quem sabe que uma criança está sendo maltratada e não denuncia é
conivente com a agressão.
Vamos ajudar
nossas crianças a se protegerem e a diminuir a quantidade de crimes contra
elas.
Beijos e até
semana que vem.
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